A jovem estava descendo a escada com uma mala. Ela não era muito alta e a mala tinha metade da sua altura. A mala ia batendo nos degraus enquanto ela descia a primeira parte da escada. Então me aproximei e disse: “Posso te ajudar?” Ela olhou para mim, fez sinal com a mão e disse com um sorriso: “Não, obrigada”. E continuou descendo a escada batendo sua mala pelos degraus.
Numa situação como aquela eu penso: “Por que?” Por que não aceitar ajuda? As pessoas são assustadas assim? São tão independentes assim? Ajudar é estranho hoje em dia? Sei que muita gente já teve más experiências com pessoas que foram bondosas e depois tiraram vantagem e fizeram maldade. Acho que é um mal da sociedade. Eu até poderia ter forçado minha ajuda, mas teria sido pior. Na verdade, ajudar não devia ser algo forçado.
Se a sociedade está doente deveríamos buscar a cura. Boas maneiras não podem ser vistas como más. Quando passamos a ver o bom como mal, as coisas realmente não estão bem. E a cura está em nós. Jesus disse que somos o sal da Terra (Mat. 5:13). Quando usamos o sal a comida muda o sabor. Minha responsabilidade é fazer algo para curar a sociedade. Não sou a cura, mas Deus me usa como instrumento de cura. Decidi continuar oferecendo ajuda sempre que achar que precisem, não importa se vão aceitar ou não. Não quero me tornar doente pelo que acontece na sociedade. Eu quero ser parte do processo de cura e se você também quer acho que eu posso ajudar.
Feliz Sábado. É isso.
"Perto está o Senhor". Fil. 4:5
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