Todos sabem que NY está representada por pessoas do mundo inteiro.
Moro perto de uma comunidade de diferentes países do Oriente Médio e sempre me chama atenção a questão cultural entre homens e mulheres. Percebe-se nitidamente que as mulheres nao tem valor.
Os homens andam na frente deixando-as para trás, não olham nos olhos pra conversar, dificilmente se percebe um relacionamento amoroso entre eles. Não acredito que não exista, talvez seja a forma cultural de demonstrá-lo.
Encontrei uma mulher de Burca no mercado outro dia. Olhos lindos! A única coisa que dava para ver. O resto do corpo todo tampado, inclusive as mãos. Tive vontade de perguntar se ela era uma mulher feliz, mas nao tive coragem. Acho até que a resposta seria positiva, mas para nós que vivemos com tanta liberdade de expressão, fica um pouco difícil entender.
Há um ano e meio, fiz meu prenatal no hospital da região onde essas mulheres também frequentam. Todas elas vão acompanhadas pelos maridos. A impressão é de que elas nao falam inglês, por que são eles que respondem as perguntas e elas ficam caladas. Na sala de espera, eles se sentam ao lado das esposas, sem se importarem se existem outras grávidas em pé sem lugar. As enfermeiras precisam pedir para que eles deem o lugar para outras mulheres, o que demonstram nitidamente que nao aceitam o pedido e se levantam obrigados.
É com essa impressão que ao ler o livro “Filhas da Graça”, biografias de várias mulheres da Bíblia, passei a entender melhor a dificuldade que elas tiveram em seu tempo de lutarem pelo que era certo, de demonstrarem a fé sem medirem consequencias…
A partir dessa semana estarei dividindo com você um pouquinho do que tenho aprendido com essas mulheres. Eu e você somos filhas da graca e precisamos colocar nossa fé em ação.
Espero você na próxima semana para uma viagem através do tempo.
Keila Kopitar de SouzaDiretora do Ministerio da Mulher da IASD Luso-Brasileira de NY
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